The Wall! Saiu hoje meu! Digerido nota a nota naquela noite de directa antes de ir para Torremolinos...
Mete aí! Mete aí que é fixe! A tocar toda a viagem no leitor de cassetes da camineta que nos teletransportou para o Zodíaco.
Atira aí! Atira agora! Garrafa de coca-cola cheia a rebentar depois de cair 5 andares no Piscis às tantas da matina!
Foda-se! Perna partida de camone depois de saltar da janela ao ouvir o estrondo de uma bomba no Piscis...de matina...
Mete-lhe bifes debaixo das almofadas! Assalto ao apartamento do amigo empresário das festas de finalistas...
Foda-se! Banhada de Kif no mercado de Algeciras!
Cabide! arrancado à dentada na casa de banho da disco...
Bairro da caixa! Directa antes de ir para Bebe e Dorme...
Descaramento! Fazer esperar o pessoal todo na "caminete" a chegarmos da casa do Z das baterias!
Putedo! Pôr gajos inocentes da turma de química a chupar cloreto d'etilo...
Meia branca! O cromo do Jana a arrastar-se atrás de nós!
Banhada! Bué delas nos supermercados 24 horas em Benalmadena!
Cornos partidos! Gajos foleiros de Torres Vedras armados em motoqueiros...
Puta cagaço! atravessar a fronteira de Ceuta com chá no bolso!
Zé Libanho! Fumador passivo e ganda javardeira com o gajo a comer em cima dos pratos...
Monumento! Carro alugado estacionado nas escadas da entrada do Piscis...
No passaporté! Espanhol armado em boi a querer que o pessoal pagasse na sei o quê!
Crashhh! Candeeiro das escadas esmerdado depois de um murro bem aplicado!
Elevador! Parado depois de lhe desapertarem os cabos...
Persona non grata! Mensagem de boas vindas ao pessoal tuga em Espanha!
Espanhóis! Gajos bacanos que curtem ser gozados pa carago...
Pessoal de Tomar! Estrondo nos anos 80...
Chiba! Estado normal...
Ressaca! Todos os dias...
Charro! Ah?! Hic!..
Regresso a Tomar! Puta seca...já???
Baile de Finalistas! Butes a Torremolinos outra vez?
Não sei se leste, acho que na 2ªfª, uma operação stop na zona de Évora mordeu uns 4 ou 5 putos que levavam umas gramolas. Ficaram-lhes com a cena e deixaram-nos ir. Men, meia dúzia de putos, meia dúzia de gramas, quando são aos milhares a irem pá Espanha. Esta juventude é muito cócózinha: nós, no tempo da fronteira, levávamos bué de zurga, clorofórmio, cerveja e vinho em profusão, animais clandestinos (entre os quais eu, por causa da licença da tropa), utilizávamos tudo isto dentro do autocarro, metemos lá dentro dois carneiros, apalpámos o cu a uma gaja que afinal era um gajo, e ninguém foi topado pela bófia. Quer dizer, a não ser aqueles 6 ou 7 autocarros que, dos cerca de 100 que estavam para entrar em Espanha, ficaram retidos por fortes baixas nos efectivos devido a comatoses de diversa origem.
ResponderEliminarÓ espanhol, vai dar sangue!
Pochsho esglhagecer? Os putos iam de Finalistas, claro.
ResponderEliminarhehehehehehe dps na kerem k lhes xamem juventude rasca pah! dofasse...
ResponderEliminarNotas soltas e rédea solta
ResponderEliminarPodemos pôr o The Wall como pano de fundo,como adereço importante no desenvolvimento do intelecto,manhozice ou linguagem imperceptível do people,não esquecendo de o emparelhar com outros ícones como os Police,Led Zepplin,UHF,que de repente foram aqueles que trespassaram a cabeça.
Já não me lembro com é que o The Wall nos veio parar ás mãos,mas tambem não faz mal,o importante é que chegou servindo desde logo para embarcarmos em variadissimas viagens
Hey You, um hino à e com a luz apagada para que as viagens se propagassem a outras galáxias a velocidade transònica,até o meu cota entrar na sala e ver 3 maduros retorcidos nos cantos da sala,num cenário impensável para a mentalidade castrense.
Omitindo a ligação de permeio,transportemo-nos para um cenário bélico no meio de uma barragem de colchões,frigorificos,cagadeiras em vôo picado para as imediações da piscina e frontaria do hotel num salve-se quem puder.Guerra é guerra e neste confronto contra os Cylons a garrafa de coca funcionava mais como uma granada barométrica
pelo barulho que fazia,pressão que causava e delírio que provocava.Porreiro pá!
Sem a gravidade que poderia pressupor ,mas não podendo passar em branco nem que não fosse para maracar terreno e dar o exemplo à plebe contenporânea bem como ás gerações vindoras,foi a banhada que sentimos na pele,dada pelo nosso amigo empresário. Frango com ananáz,bifinhos com pessego,Dunhill para a cota,máquina fotográfica?Péra aí que já te fodes;em vez de umas vergastadas públicas ou apedrejamento á moda farsi e uma vez que a excisão estava fora do contexto por não se aplicar(??? aquela camisa com punhos de renda...) e inspirados pelo raide a Entebe,toca de fazer uma sortida noctuna ao apartamento ao lado 'só para veres como é que é; e foi,foi tudo vingado a preceito qual justiça do priorado.
Depois do raide bem sucedido,cujo aprumo,atavio, técnica,timing,desteza,objectividade,visão,
precisão cirurgica,cuidado com as populações para minorar os danos colaterais,organização e destribuição de aventais e canetas nas feiras ainda hoje são reconhecidos,constando inclusivamente nos melhores manuais de contra guerrilha como uma disciplina de culto,a moral das tropas não podia estar mais elevada,ao mesmo tempo que o espírito de ajuda,troca e confraternização entre os povos se mantinha;ajudamos a trocar o candeeiro das escadas que estava démodé bem como noutras remodelações no hotel e numa ou outra disco;trocamos reles sapatilhas por valiosissimas queijeiras;confraternizamos com os seguranças dos supermercados e de algumas lojas de desporto, proporcionando-lhes dias muito mais activos e preenchidos,enfim,uma agenda cheia,rica
onde a emoção de passar a fronteira de Algeciras sem niuntst só foi superada pela notícia da banhada à chegada(Eh pá,acho que fomos banhados.O QUÊ?Yá men 5000 pélas),pelas dores de cabeça que nos esperavam(è o que dá naitar areia)e pelo medo da mana a atravessar o Caia com o kif nas mamas.
Termino com uma apontamento de nostalgia patriótica:a manhã que levantámos ferro de regresso,numa missão(mais uma)sponsorizada pela Kellogs.
'Atão vamos embora?não men.Porquê?Os gajos querem que apanhemos as folhas que gamaram da recepção e estão espalhadas pelo chão do hall interior,senão não nos deixam ir embora.Áh è?Estamos presos?Pode ser que se fodam.
Aprendi nos bancos da escola da diplomacia(era lá que eu escrevia as cábulas)que a gestão de conflitos ou resolução dos mesmos è uma arte onde duas forças opostas,numa fase inicial, se tentam enganar mutuamente de uma forma civilizada.Até paraece bem.Aprendi tambem que com o diálogo muitas barreiras podem ser ultrapassadas.Connosco não deu,mas não ficámos frustrados pois com o Guterres tambem não tinha dado,nem depois do gajo ter conseguido fazer as contas.Em última instância,cada lado da contenda saca dos seus argumentos,sendo uns mais convincentes do que outros quer pela forma como são expostos quer pelo peso que possam ter;no nosso caso,o peso da nossa argumentação valia o equivalente a uma caixa de borras de café,precipitada casualmente do 4ºandar(há mesmo mistérios insondáveis)que obedecia de uma forma rigorosa ao principios que Newton defendia.
O chamado friendly fire (ndr:em que os américas são verdadeiros ases),numa primeira análise,ía vitimando um dos nossos(o C das motas)mas só aparentemente,como disse,pois foi mais uma manobra brilhantemente planeada e executada para dar mais um toque de vitimização à contenda de modo a tirarmos partido da situação em proveito próprio:e resultou.
Os cabrões dos espanhois foram sensiveis aos nossos argumentos,justiça lhes seja feita;após um breve cativeiro no hall principal do hotel,demos largas à liberdade recuperada cantando a portuguesa a plenos pulmões que nem uma afinadissima boys band,acompanhados por vexa à viola,sendo o ritmo marcado pelo calcar de corn flaks contra o chão da recepção.Cheirava a Abril,só faltavam as chaimites e o vasco lourenço caralho.